Neste terceiro texto sobre ansiedade, seguindo no conteúdo do livro “Toda Ansiedade Merece um Abraço”, Alexandre Coimbra nos traz uma importante informação sobre “ansiedade boa e ansiedade ruim”.
Ansiedade boa é aquela que nos impulsiona a fazer movimentos em busca ou na direção do que se faz necessário, como quando nós acordamos atrasados e saltamos taquicardíacos da cama, sentindo um desconforto inevitável, acompanhado de pressa e angústia.
A “boa ansiedade” não é sinônimo de conforto e bons sentimentos – é o quanto ela gera movimento ou não, que define a “qualidade” da ansiedade. É como dizer que todas as emoções possuem um lado bom e um lado ruim.
Esta “ansiedade boa” pode ser sentida e percebida nos dias que antecedem um casamento, uma formatura, dia em que vamos conhecer pela primeira vez uma garota ou um garoto, dias em que as borboletas do estômago são incontroláveis.
A mistura de sentimentos e sensações que se atravessam nestes dias nos dão a impressão de uma “ansiedade boa”; porém, se prestarmos atenção em nosso corpo, ele encontra-se em desarmonia. O que faz parecer ser boa é o evento que se sucederá.
A ansiedade ruim é aquela que paralisa. Para esta, uma importante sinalização, é momento de parar, pois tudo que nos paralisa e nos impede de movimentarmo-nos em ações básicas do cotidiano, merece a nossa atenção.
Nesta circunstância, precisamos prioritariamente pararmos para nos cuidar. É a ansiedade como um aviso, como a febre no corpo, nos avisando que há algo de errado com o nosso corpo biológico. Quando ela surge, nos mostra a necessidade de nos cuidarmos. Isso não é “mimimi”, tampouco fraqueza.